Caruru
Darwin Brandão, "A cozinha baiana" (Rio de Janeiro: Ed. Letras e Artes, 1965), p. 53.
Vem cá, vem cá, Dois-Dois
Vem cá, vem cá, Dois-Dois ...
Sáo Cosme mandou fazer
uma camisinha azul.
No dia da festa dêle
São Cosme quer caruru.
Caruru
Quiabos bem cortados, depois de lavados e enxutos, para evitar a baba.
Temperam-se com camarões secos descascados e bem moídos, cebola ralada, coentro, pimenta seca em pô, alho e sal. Cozinha-se tudo em pouca agua, até ficar a pasta bem enxuta. Põe-se azeite de dendê e mexe-se bem. É servido em terrina, na qual se acrescenta um pouco de azeite quente antes de ir para a mesa. Deve ser acompanhado com (agua) de Hauçá, acaçá, ou arroz simples.
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